segunda-feira, 28 de novembro de 2011

'Vergonha é nem tentar deixar de fumar', diz o médico Drauzio Varella

Mais de 5 mil pessoas participaram do evento Brasil Sem Cigarro, em Goiânia. Teste diz que nível de dependência da maioria dos participantes é elevado.

Drauzio Varella e Renata Ceribelli na palestra do Brasil Sem Cigarro, em Goiânia (Foto: Marisa Sousa Vaz)
Drauzio Varella e Renata Ceribelli na palestra do
Brasil Sem Cigarro, em Goiânia (Foto: Marisa Sousa Vaz)

“Não é vergonha tentar deixar de fumar e não conseguir. Vergonha é nem tentar. É a pessoa ficar nessa situação humilhante de ser fumante sem tentar lutar contra a dependência”, na opinião do médico oncologista Drauzio Varella este é ponto fundamental para quem pensa em abandonar o vício.
O especialista esteve em Goiânia no domingo (27) para participar do evento Brasil Sem Cigarro, realizado no Sesc Faiçalville, e reuniu um público de 5.650 pessoas. Todas em busca de informações sobre os malefícios do cigarro e sobre como abandonar o vício.


Além do médico, a jornalista do Fantástico, Renata Ceribelli também esteve em Goiânia. “As pessoas querem informação de como agir para melhorar a qualidade de vida. E o caso do cigarro é muito mais sério, pois é um vício”, diz a jornalista Renata Ceribelli.
O projeto é realizado pelo Fantástico em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e o Sesc, com o apoio da TV Anhanguera. Durante o evento, as pessoas receberam dicas de como largar o vício, participaram de palestras, atividades físicas e fizeram exames gratuitos para saber como está a capacidade respiratória e o nível de dependência da nicotina.
De acordo com o Sesc, 508 pessoas fizeram o teste do monoxímetro, equipamento que mede o nível de comprometimento do pulmão pelo monóxido de carbono. Um questionário que avalia o grau de dependência ao cigarro (teste de Fargeström) foi respondido por 457 pessoas. Conforme o resultado dessa avaliação, na maioria dos participantes (59%) o nível de dependência à nicotina foi considerado elevado (31%) e muito elevado (28%).

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